Naada pra faze...

Eu me arrumei e fiquei bastante tempo na frente do espelho me perguntando se aquilo iria impressiona lo, ou se talvez nem iria ser notado. E lá estava eu no meio de uma multidão, gente de todo tipo, gente que não me interessava. Algumas voltas pra lá e pra cá, pessoas conhecidas a vista, algumas surpresas e vários garotos que eu juro que eram você e ai quando eu chegava perto... ops, errei.
 Voltar depois de tanto tempo, e não saber ao certo o que fazer e que atitude tomar era complicado, já fazia  tempo sem mensagens na caixa de entrada ou ligações de madrugada, mais a vontade de tentar e ver o que ia dar era grande. E então a brilhante ideia de ligar, e o que há de mal? afinal eu disquei sem querer não é.
Você atendeu e eu dei uma desculpa esfarrapada, ai perguntou onde eu estava e imediatamente se prontificou a me encontrar. Adoro isso em você!
Nos cumprimentamos com um abraço apertado de quem sente saudade, caminhamos pelo meio das pessoas estranhas falando de coisas aleatórias. Engraçado como eu não sabia direito como agir, se ficava com as mãos dadas ou só conversava como velhos amigos. Abraços no meio do caminho, mãos na cintura, risadas, pausa entre um assunto e outro, mais risadas e... aquele beijo meio no rosto meios nos lábios que fez eu parar de respirar por alguns instantes. Um tchau meio sem graça, e mais uma noite de sono perdida, pensado como ia ser dali pra frente. O que eu sei é que, valeu a pena!