Participação especial

Eeerrr...não parece mais tão simples agora que eu estou fazendo...mas enfim,estou aqui pra fazer uma participação especial...e acho que é sobre isso que eu vou “falar”...

É, porque, agente faz tantas “participações especiais” durante a vida, e nem percebe. E apesar dessa nossa “distração’, essas participações algumas vezes fazem muita, muita diferença mesmo na vida de outra pessoa,ou varias...como uma reação em cadeia. Como quando o garoto, na 5ª serie, aqueele meio rejeitado...que não estava desde bem novo nas ruas brincando com os amigos, que é rejeitado e zuado pelos próprios “amigos”, e um belo dia, aquela menininha, que nem vai ficar tão bonita ou popular quando crescer, aliás ela será uma “cdf” (como a maioria das meninas de umas 2 gerações atrás), faz alguma coisa, qualquer coisa mínima que interaja com ele.Ela fala com ele. E então nasce em seu peito uma paixão idiota.Nem é mesmo paixão,é apenas uma justificativa,uma válvula de escape pra essa infância e pré-adolescencia “dramática” que ele está tendo...mas então ele faz a sua primeira loucura de amor: rouba flores da própria mãe para fazer um buquê,pois ele não tem seguraça suficiente para contar que é para uma garota.Ele nem sabe porque cargas d’água ele está fazendo isso...mas ele faz.E então ele chega no colégio e todos estão olhando e rindo...mas ele nem v nada ao seu redor...apenas ela...ele nunca se sentiu daquele jeito...chega a pensar que está morto,ou sonhando...é tudo tão surreal!

Mas ele entrega, e apesar de ela ter a mesma idade dele, ela acha aquilo tão tosco!E de alguma maneira, mesmo estudando na sala dela, ele não vê o resto do dia passar...até hoje ele não consegue lembrar...apenas lembra da saída...quando novamente todos estão olhando e rindo.Mas desta vez ele nota...e começa a sentir algo novo...de novo! Mas desta vez não é só nervosismo, é medo... Raiva .. E amor...

Então ele vê o buquê jogado no chão... Pisado, rasgado, violado, humilhado... ele sente que faz parte do buquê...na verdade,ele é o buque...mas ele c sente ainda pior,pois ele ainda tem q voltar pra casa,e ver todo aqueles alunos amanhã, tem q ver ela também...por mais  uns 7 anos aliás.

Continua...

By: Leonardo Weigmann