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quinta-feira, 30 de junho de 2011

I do not know

E ela se perguntou o que fazer, várias vezes, e depois de alguns dias de agonia e incerteza ainda não sabia a resposta. Ninguém, simplesmente, ninguém a entendia e muitos nem ao menos tentavam, inventavam uma história, um porque, um motivo e diziam que era por aquilo que ela estava assim, colocando palavras na sua boca, pensamentos na sua cabeça, e sentimentos no seu coração, na verdade eles apenas tentavam porque nada daquilo existia dentro dela. Tentar enfiar goela a baixo não resolveria o problema, deixa - la sufocada dentro de casa também não. E... aliás, qual era mesmo o problema?
Não querer ouvir, nem entender talvez seja mais fácil, não é?!
E ela, bom ela continuava sufocada, chorando pelos cantos, mais sozinha do que sempre, dramatizando as coisas, procurando soluções para preencher as lacunas, as coisas que faltavam para finalmente tudo estar como deveria estar.
Mais o cansaço começou a tomar conta, cansada - de novo- das pessoas, das coisas, dos lugares, a vontade de fugir de tudo e todos.
O único "problema" de tudo isso era poder ficar apenas alguns minutos a mais com ele, e agora me diz porque tudo tem que ser tão difícil e complicado? Porque não existe um botãozinho  em que agente aperta e passa tudo, assim rápido.
O problema também é que ela cresceu e ninguém percebeu, tudo seria mais simples se ela pudesse caminhar com as próprias pernas e aprender com os erros, e claro que erros já tiveram e muitos, mentiras, omissões, mais se antes as coisas fossem diferentes talvez não precisa de tudo isso. E então o que fazer? Ela ainda não sabe!
E também, quem se importa, esse é só mais um texto depressivo em uma página aleatória na internet que ninguém lê. Só mais uma criatura que não sabe nada da vida e fica desabafando com uma tela de computador e deixando mensagens subliminares que ninguém entende ou se importa ou simplesmente da um alt + f4 . 


Um comentário:

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